quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Farenheit 451, de Ray Bradbury

O futuro de Bradbury não é uma ditadura ou uma imposição de algum líder alienista; o futuro de Farenheit 451 parece ser uma involução natural da nossa sociedade; o conforto moderno, o consumismo, a pressa, a massificação da cultura, a imposição da felicidade, tudo isso fizeram com que as pessoas, no universo de Farenheit 451, não quisessem mais pensar. Pensar traz tristezas, faz “surgirem” os problemas.
Para não tocar em feridas e para não desagradar nenhuma minoria, os livros passaram a ser censurados e resumidos até sumirem. Para garantir que nenhum letrado arrogante estrague a paz das pessoas, os livros são proibidos. Nesse futuro hipotético, os bombeiros ganharam uma nova função, eles devem queimar as casas de quem esconde livros.
É nesse contexto que se passa a história de Farenheit 451, em que o bombeiro Guy Montag começa a questionar essa sociedade e a se interessar pelo que os livros dizem e naturalmente todos irão contra ele.

Nenhum comentário: